Meu primeiro contato com a liderança foi no Seinenkai da Associação Cultural Brasil-Japão na Paraíba. Na época, meu pai foi um dos fundadores dessa associação, já que naquele tempo havia pouquíssimas famílias de descendentes japoneses morando em João Pessoa–PB. Muitos eram isseis, provenientes da pesca da baleia, e outros, professores universitários.
As famílias eram poucas — e os jovens descendentes, menos ainda. Mas, com todo o empenho dos associados, realizamos grandes eventos culturais e encontros de jovens descendentes de todo o Nordeste.
A partir dali, avancei para o bacharelado em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Paraná, atuando em diversos contextos nessa área, sempre com influência direta da cultura japonesa. Ao me mudar para o Paraná, continuei trabalhando com arquitetura, mas nesse novo ciclo também me dediquei à maternidade. Além da cultura japonesa que sempre esteve presente em casa, conseguimos enriquecer ainda mais a formação das nossas filhas ao matriculá-las na escola japonesa Megumi.
Desde 2021, eu e minha família moramos na Alemanha. E neste ano de 2025, estou visitando o Japão pela quinta vez — mas, desta vez, a experiência foi ainda mais especial, pois tivemos a oportunidade de vivê-la em família!